A Noite do Sexo Liberal 5/6

Nosso passeio pelo Club Mix está quase acabando. Este trecho é mais curtinho, mas não menos importante. Pouca coisa de diferente acontece neste andar, mas aqui tudo acontece MUITO mais. Para relembrar o que é que fazem aqui e que já era feito nos outros andares, leia as partes anteriores da matéria. Em tempo, não existem muitas fotos disponíveis deste andar, então azar o de vocês. Tem que ir lá pra conferir.

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

Quarto piso: sexo “tradicional”
Quem acha que já poderia ir embora depois de ver o terceiro andar está muito enganado. Os quatro quartos daqui são maiores e todos têm portas, mas apenas uma pode ser trancada (a do aquário). O mais inocente deles é o do meio, com cama e chuveiro apenas. Quando eu "conhecia" o lugar, dois homens ouviram os gemidos e entraram, mas ficaram só olhando e, logo que terminamos, saímos.

A exemplo do quarto com treliça do segundo andar, a suíte aquário é um espaço para os menos tímidos (e meu sonho de consumo). Uma das paredes é de vidro e para uma salinha com sofás onde o público pode observar atentamente o espetáculo. Infelizmente é comum que os solteiros, ávidos por detalhes, posicionem-se perto demais do vidro e bloqueiem a visão dos outros. Situações divertidas acontecem por causa disso, como eu relatei em Comédia no Aquário.

Quando você desiste de brigar por uma brecha que lhe permita assistir ao espetáculo e resolve sentar, pode ser uma boa hora para olhar para o lado e conhecer algum casal. É um momento despretensioso, em que os que estão ali não querem a música nem o sexo, caso contrário estariam na pista de dança ou em um dos quartos. Conheci um casal exatamente dessa forma em uma de minhas visitas à casa. Eram jovens, bonitos e bem simpáticos. Contaram que já tinham ido à casa algumas vezes, mas não muitas. Apenas um pouco mais graduados que eu. Disseram ainda que preferiam não usar a pulseira, porque ela limitava um pouco as possibilidades da festa.

Pensando nesse depoimento, em minha visita seguinte, resolvi não usá-la para ver no que dava. Confesso que mudou pouca coisa. O máximo que aconteceu foi eu receber uma proposta nesta mesma saleta. Um casal nos viu em outro quarto e disse que gostaria de ir conosco para a banheira. Não sei se isso é código, se foi eufemismo deles ou se é porque eles tinham nos visto justamente lá. O fato é que recusamos educadamente o convite. O casal era legal, mas tínhamos combinado não fazer nada com outros naquela noite.

Este andar possui ainda uma área que, em algumas festas, é reservada a casais. Quase uma arca de Noé onde só se entra aos pares, só que entram também mulheres sozinhas. São duas suítes interligadas: uma com uma grande cama redonda, chuveiro e jacuzzi (onde o casal do parágrafo anterior nos viu), e a outra com uma grande cama quadrada e chuveiro. Na entrada, uma funcionária avisa que homens sozinhos não entram. É o porto seguro para casais que se cansam de ser abordados e vistos por solteiros e querem uma possibilidade maior de trocar com outro casal. Às vezes alguém tenta se incluir na sua brincadeira, mas não chegaram a ser invasivos. Nada que um simples gesto de recusa não resolva. Além disso, é muito bom estar transando enquanto se vê e ouve outros casais fazendo a mesma coisa.

Por hoje é só, pessoal! Semana que vem eu volto com o último capítulo desta saga pelo mundo do sexo liberal. Nos vemos no terraço. Quer dizer, nos vemos semana que vem.

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