Poesia Erótica
Uma amiga recorreu a mim, pois precisava de inspiração para fazer sexo virtual com o namorado que estava viajando. Segundo ela, faziam todo dia e imagino que estava perdendo a graça justamente por isso. Ela queria algo bonito e ainda excitante. Me procurou querendo poesias eróticas.
Infelizmente eu não conhecia nada de interessante, mas fui pesquisar pra ajudá-la. Encontrei um site português chamado Estúdio Raposa que me pareceu interessante. Ele disponibiliza um áudio com um cara falando sobre o autor e lendo alguns poemas (não recomendo que ouçam, porque ele interpretando tira toda a eroticidade do texto) e a transcrição. Algumas são realmente muito boas.
Darei a vocês uma amostra do que encontrei por lá. Esses dois poemas são de uma blogueira chamada Menina Marota. Não achei o título. Espero que gostem.
Deixo-me embalar pela música.
Fecho os olhos e sinto
o teu rosto mergulhar nas ondas do meu
cabelo.
As tuas mãos como plumas
percorrendo meu corpo.
Encostas-me à janela
e pressionas o teu corpo no meu.
Sinto uma volúpia quente
subir e fundir-se em mim.
Uma a uma, as peças vão desaparecendo
e eu estou ali,
nua, faminta, com as ondas
do meu corpo a chamarem-te ...
E tu vens, qual trovão em dias de
tempestade.
Para lá da janela, nada mais existe.
Somos nós, um só corpo
possuídos pelo mesmo desejo:
Amar ...
Fecho os olhos e
ousadamente
os meus lábios
tecem o teu corpo
na volúpia da tua pele.
As minhas mãos percorrem
calmamente,
sem pressa,
em carícias incontidas
em desejos refreados
de mulher-fêmea que
se solta nos teus braços.
Um instante abrasador
de loucura.
Nossas peles colam-se
suadas,
frementes
num amor arrebatado
que já não conseguimos conter.
Chuva fina de amor em exaustão -
limites para além da nossa paixão -
eu me dou no teu corpo vivido
bebes-me
sugas-me
a alma dentro do sentimento
em lençóis vermelhos para lá da imaginação.
Sem medos nem pudor
nossos corpos conhecem o caminho ...
clap, clap, clap!
ResponderExcluiracho que poesia não combina com volúpia não.. pelo menos não uma poesia bonita como essa.. pra ser excitante, acho que teria que ser feia e bem suja
ResponderExcluirDiscordo. Consigo ver harmonia nas duas possibilidades. Desde que bem conduzidas. Essa eu achei mais bonita do q excitante. Mas penso q meninas possam ver empate entre esses quesitos. Ou não...
ResponderExcluirÉ, eu também discordo. Dá para fazer de um texto excitante a ao mesmo tempo, poético. Basta ter habilidade com as palavras. Eu achei esse texto excitante.
ResponderExcluirEnfim, acho que tudo depende da intenção do autor e na arte que ele tem com as palavras. Não acredito que haja algum assunto que não possa ser dito em poemas.
Aliás, o comentário do Caio me lembrou da música da Rita Lee "Amor e sexo".
Ah, então eu concordo c/ o Caio! Ñ dá pra fazer um texto excitante e bonito ao msm tempo. Tem coisa q ñ combina c/ poema. A Kika tá errada.
ResponderExcluirhahahahahah
ResponderExcluirVc é tão engraçadinho. =P
ResponderExcluirQ isso... Gozada é vc.
ResponderExcluir...
ResponderExcluir"Que eu possa sentir sempre o calor de seu corpo
O aroma de sua pele lisa e pefumada
Que possa admirar a perfeição de seu rosto
Tão suave e macio quanto a seda
Olhos tão ardentes quanto o fogo de mil estrelas
Quero acariciar vossos longos cabelos
Sentir na ponta dos dedos as curvas de suas costas
És linda como as rosas!
Um sublime lampelo irá arrepiar todo seu pêlo
Após o toque da língua, do pescoço cair sobre belos seios
Mãos vorazes cobrirem de carícias delicadas
O seu corpo em toda sua extensão
Semelhante ao músico explorando os sons do violão
Desvendando escalas ocultas
Escondidas entre curvas e coxas sedutoras
Os dois envoltos em uma excitante tontura
Os corações queimando em delírio
Cada vez mais bela e devota
Com a pele toda rosada, gemendo e toda molhada
Como botões de rosa úmidos com o orvalho da manhã
Oh, mil vezes linda!
A perfeita forma da vagina
Sempre escondida...
Agora implora para ser invadida por um falo latejante
Pulsando vigoroso, desperto com o sangue das paixões ardentes e dos amores arrebatadores
Sempre eternos por um momento!"
...ops! Acho que acabei me empolgando em minha narrativa perva...hsuahsuahushaushauhsaa...
posso postar aqui?
ResponderExcluirSão todas
Oh bundas
desnudas
Andando a esmos
rechonchudas
lisas
lindas
Suntuosas
Espalhafatosas
Oh bundas
Eu quero todas
De maiores tamanhos
E boas proporções
Seja larga
Longa
Ou botijões
Oh bundas
Quem te criou
Que gênio Geógrafou
O artista a desenhou
Oh bundas
Que pele macia
Balanceia
Trecheia
Pesei-a
Mas ceia
Oh bundas
Qual a sua religião
Feitiça até o irmão
Atiça-me o cassete
Que vicia meu interesse
Oh bundas
Porque te sigo
Calçadão perdido
Olho-te embevecido
Babando o canto da boca
Olhos vidrados na popa
Oh bundas
resgata-me
arrebata-me
esmaga-me
Me grita
Sufoca-me a pica
mastiga-me
Irrita a virilha
Monta na barriga
Sacode o teu culote
Balança no pinote
Feliz de rir
No vão
Teu rego escorrego
Eu tocho
Mocho
Prostrado
Abençoado
Entre teus montes
Alpes imaculados
Ass, Golon Byron
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirUma Amiga minha referiu-me hoje que o meu nome e dois dos meus poemas eram referidos nesta página, o que desde já agradeço.
O primeiro poema focado tem por título Ondas e o segundo Volúpia e fazem parte de uma selecção de poemas incluídos no meu Livro "Menina Marota Um Desnudar de Alma".
Li atentamente os comentários, que respeito, acrescentando somente que o erotismo em Portugal é um pouco tabu ainda e lido, quase secretamente, porque há certos preconceitos enraizados.
Para mim e falo como Mulher o erotismo não precisa de ter palavras feias ou como se diz em Portugal palavras em "calão".
A fronteira entre o erotismo e pornografia é um pouco ténue e num País cheio de tradições ainda muito antigas é difícil de superar, até porque as Editoras apostam mais num erotismo sensual do que num erotismo pornográfico.
Gostaria de partilhar outros dois poemas meus_
Invenção do Amor
Há no mel da tua língua uma passagem secreta para os meus
prazeres.
Na ponta do meu seio o secreto desejo que penetra os meus
poros e
lentamente percorre as tuas costas sentindo o pulsar da tua pele
que em
êxtase solta um frémito sussurro enquanto as tuas mãos
cegas procuram o meu corpo
que desliza como ondas bravias no teu. Assim nos sentimos.
Assim nos entregamos na invenção do amor…
Há no ardor do teu corpo a ferocidade do mar quando arranhas
a minha pele e os teus lábios, entre palavras inaudíveis de sussurros,
a boca do meu corpo vens beijar.
Soltam-se fúrias de desejo há muito quietas de prazer
e no êxtase do momento, não há palavras por dizer.
Envoltos na seda da carícia que de nós escorre
a maciez das minhas coxas que te envolvem, roçam o teu corpo
num último ímpeto
e sôfregos deixamo-nos embalar no desejo que o corpo não domina
- a paixão ali se sente e predomina -
Assim nos entregamos, de novo, na invenção do amor…
Outro poema que se denomina Momentos...
Não me apetece dizer o que penso,
o que sinto, o que sou.
Não me apetece dizer-te
para onde vou, onde estou
o que senti.
Não me apetece manifestar meus afectos,
meus carinhos, pedir um beijo,
roçar teu corpo em mil desejos ...
Não me apetece dizer
quantos orgasmos tive,
quando me possuías loucamente.
Não me apetece dizer o que sinto
quando o frenesim da tua boca
roça as minhas coxas
e me deixas louca de tesão.
Não me apetece!
E apetece-me tudo ...
Otília Martel vs Menina Marota
Grata pela vossa referência e atenção. Irei, logicamente, transmitir igualmente, ao autor do Estúdio Raposa, Luís Gaspar, a referência ao Site dele.
Cumprimento-os
Otília Martel
Que bom que gostou da menção, Otília. Eu procurei por um bom tempo naquele site poemas para passar a minha amiga e os seus foram os que mais me agradaram. Gostei muito mesmo.
ResponderExcluirA todos que postaram seus poemas aqui, pretendo publicá-los aos poucos. Mas podem mandar pro nosso e-mail (sociedadedionisiaca@gmail.com) quando for assim.
E vamo q vamo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada, Wil.
ResponderExcluirÉ sempre bom quando alguém nos diz que gosta das nossas palavras.
A poesia é o ar que respiro, faço das palavras o meu oxigénio... mas, claro não escrevo só poesia erótica, talvez o mais comum seja mesmo a poesia de... amor. E alguma temática, também.
Se puder dê uma visita no blogue que estou a refazer... agradeço, sinceramente.
http://almaminha.blogs.sapo.pt/
Um abraço
como nao sou cadastrado nesse site. resolvi postar desta maneira!
ResponderExcluirBesuntona
A buceta mágica
mijou na pica
irritou o pau
bufunfou o saco escrotal
A buceta com seus lábios
enterrou fundo
buraco abrindo túnel
A buceta com seus bifes
bateu punheta
besuntou o pau
das claras em neve
escorreu seu canal
A buceta chorou
o corpo do clitóris
os lábios menores
trasbordou o balde
A buceta escorregando
deslizando tanto
esfolando
espremendo
funilando
acabou gozando
A buceta e o clitóris
chup chup ploc ploc
foi por cima do muro
balançando o colosso
o pênis já meio torto
A buceta
sugando glande
escavando uretra
balançando a perereca
A buceta
molhadinha
abertinha
quietinha
só abrindo passagem
pro pau entrar na garagem
Minou feita melancia
água descia
feito bica da pia
A buceta
que coisa faceira
foi tão boa à receita
que comi feito um besta
Buceta
linda se enfeita
contorno azeita
onde o pau se ajeita
Buceta gostosa
engole jeba na crosta
não deixa escapar
Coisa mais linda
depois de deitar
fuder essa cona
a luz do luar
Ass, Golon Byron
postar poesia a esmo!
ResponderExcluirBeco Imundo
Que bom andar trôpego pelas ruas
Debruçado em balcões
Dormindo em caixas de papelões
Atirando garrafas
Lambendo o céu néon
Jogado com putas nas camas
Trombando bucetas fumegantes
Arrastar meu pau na fonte
É bom o cheiro do mangue
É linda a merda na latrina
Becos de Sevilha
Atrás de alguma rapariga
Quero o ranger da noite
Seu hálito frio
Sua boca aberta
Seu bafo vadio
Ah eu quero
Também ficar nu
Alto edifício
Telhado lantejoula
O saco que nem cebola
Voar em cima do teu baú
Comer fuder pupuaçu
Meter nas cadelas
Fornicar perebas
Coçar remelas
Travestido de poeta
Mordaça no limite da glande
Estrangula meu desejo
Jorra bacilo esgoto
Lembrança teu rosto mar morto
Ama-me na lama azul
Rasgo-te o cu
Ontem sai da taberna
Louco ódio andarilho
bocejei
Olhei em cima
Era tua face abissínia
Adormeci na tarde pestilenta
Li tua poesia agourenta
Ass, Biosas
Maria Schneider
ResponderExcluirAh que tristeza, muita mesmo. Saber que uma das mais belas e ousadas atrizes do cinema despidiu-se desse mundo. Não digo pelo mundo, mais por mim, que delirei em cada cena em o Ultimo Tango em Paris. Uma obra prima, com o inesquecível Marlon Brando. Tornou-se um filme obrigatório para cinéfilos e artistas.
Maria
Sua pele pêra, seios firmes longos
Olhar perdido, tesão, apartamento, paris
Casaco de pele solto ao carpete
Teu homem aquele desconhecido
Que forçou teu sexo choroso entre as pernas
Velho louco fez brilhar tua estrela
Amanteigou, te virou pra lua
Ficaste eterna no drama de teu diretor
Tanto na alcova, como na loucura
Quem não te quis ali, gemendo e sofrendo
Amordaçada, roteiro, tango desesperado
Quem não quis ver; teu corpo penumbra
Jogada no quarto, leve pesada, adormecendo
Rumoroso teu corpo juvenil, cinética a baratinar platéias
Lembro, lembrarei, não esqueço
Cabelo cacheado, olhar flutuante a banheira deleitando-se
Maltrata-me a excitação e a tristeza
De recordar tuas curvas suntuosas
Minha trágica paixão, musa dos desgraçados
A arte imprimiu teu talento, em rolos, prateleiras e lisonjas
Latente jamais se dissolverá, nem o tempo interferirá
Intacta, ficas com os deuses da arte
Porque só tu podes fragelar-se em reverência à beleza!
Ass, Biosas
esse cara é muito bom, poemas maravilhosos. obrigado por sua genialidade.
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