Coringula


Semana passada assisti a Calugula no teatro. Juro que fui sem preconceitos apesar da cara feia que todos faziam quando eu mencionava que a peça era com Thiago Lacerda no papel principal. Infelizmente eles estavam certos. As atuações eram meia-boca e a montagem como um todo deixou a desejar... muito. Com direito a Coringa como imperador de Roma e Ernestina com os peitos de fora.

Mas deixemos de lado a parte ruim...














Fim do post.


Brincadeira. Ainda vale a pena conhecer a história. E mesmo eu que já tinha visto o filme gostei de ver novamente, agora nos palcos. Atrevo-me a dar o Selo Dionisíaco de qualidade à obra. Talvez não à peça em si (embora tenha sentido uma boa intenção), mas ao menos à obra Caligula de forma genérica.

Vejamos alguns pontos interessantes.
- Se passa na Roma pagã. Quando os deuses gregos eram cultuados.
- O imperador enlouquece, assim como Baco enlouqueceu.
- A peça mostra um governante que abusa do poder. Familiar?
- Ele subverte completamente a ordem social, libertando escravos e botando senadores pra trabalhar (em um mundo ideal nem passaria pela minha cabeça chamar isso de subversão).
- Ele resolve prostituir as esposas e parentes dos senadores pra recuperar os cofres públicos e fazê-los pagar sua dívida com a sociedade.
- Tem putaria.

Bonito, né? A peça ainda fica em cartaz mais 5 dias (de quarta a domingo) no Sesc Ginástico no Centro do Rio de Janeiro (Av. Graça Aranha, 187) às 19h. Varia d 10 a 30 reais dependendo do dia. Super recomendo.

Como disse Heath Ledger Thiago Lacerda ao final da peça, "vai ser lindo ter esse texto sendo dito no dia da eleição".

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