Mulheres de hoje bebem mais

Uma análise comparativa de 31 estudos mostrou que pessoas nascidas após a Segunda Guerra Mundial, principalmente mulheres, são mais propensas a encher a cara. O estudo publicado no jornal Alcoholism: Clinical & Experimental Research também mostrou que está diminuindo o vão que separa homens e mulheres quando se trata de encher a cara.

O fenômeno foi notado apenas nos Estados Unidos e o mesmo não pôde ser observado na Europa Ocidental ou Austrália. Acredita-se que é porque os Estados Unidos geralmente têm mais abstêmios do que os outros países analisados, apesar do número de não-bebedores estar diminuindo.

O terapeuta especializado em dependência, Paul Leslie Hokemeyer, acredita que elas fazem isso como forma de lidar com a pressão. "Após a Segunda Guerra Mundial, o papel da mulher mudou. Mais mulheres entraram pro mercado de trabalho, mas também é esperado que elas sejam boas mães e esposas." Ele disse ainda que "algumas mulheres se apegam ao álcool como mecanismo de defesa, pois é facilmente adquirido e socialmente aceitável."

Richard A. Grucza, epidemologista da Washington University School of Medicine afirmou que "o problema da bebida continua em ascensão nas mulheres jovens". E junto com esse aumento também crescem os riscos de problemas relacionados ao alcoolismo. Mulheres viciadas em álcool têm mais riscos de sofrerem envenenamento por álcool, cirrose, câncer e de serem vítimas de violência. Beber durante a gravidez também prejudica seriamente o desenvolvimento do feto.

Mulheres que precisem encher a cara, favor enviar e-mail para sociedadedionisiaca@gmail.com. Adoraria acompanhá-las.

[Oráculo: Huffington Post]

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