Zé Celso se recusa a pagar multa por cena de peça
O diretor Zé Celso Martinez participou de uma audiência nesta quarta-feira (5/11) onde se recusou a pagar uma multa imposta ao Teatro Oficina. A companhia está sendo acusada de “crime contra a paz pública” por conta de um trecho da peça Acordes encenado em novembro de 2012 na PUC-SP durante uma manifestação. Zé Celso considera a ação judicial "um ato contra a liberdade de expressão".
A cena em questão foi apresentada durante uma manifestação contra a indicação da professora Anna Cintra à reitoria da universidade. O ato contou com a adaptação de uma cena da peça Acordes, na qual um boneco gigante, vestido com roupas sacerdotais para a ocasião, era decapitado.
Os artistas se recusaram a pagar a multa de um salário mínimo sugerida pelo promotor, pois, para eles, aceitar o pagamento da multa implicaria em concordar que toda a arte possa ser criminalizada se alguém da plateia se sentir ofendido por algo dito em cena.
"O que eu ouvi do promotor é um crime contra a arte. Ele diz que nós nos escondemos na arte para dizer impropérios e incitar o crime contra a paz pública. Isso para mim é um crime contra a arte. A arte é livre!", disse o diretor em entrevista ao R7.
Estiveram presentes na audiência no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, o diretor Zé Celso, a produtora do Teatro Oficina, Ana Rúbia, e os artistas Tony Reis e Mariano Mattos Martins. Durante os esclarecimentos, integrantes da companhia fizeram ato artístico pedindo por paz.
E aí? O que vocês acham? É censura? Os artistas pegaram pesado? Tem que pagar multa? A denúncia foi justa ou injusta?
A cena em questão foi apresentada durante uma manifestação contra a indicação da professora Anna Cintra à reitoria da universidade. O ato contou com a adaptação de uma cena da peça Acordes, na qual um boneco gigante, vestido com roupas sacerdotais para a ocasião, era decapitado.
Os artistas se recusaram a pagar a multa de um salário mínimo sugerida pelo promotor, pois, para eles, aceitar o pagamento da multa implicaria em concordar que toda a arte possa ser criminalizada se alguém da plateia se sentir ofendido por algo dito em cena.
"O que eu ouvi do promotor é um crime contra a arte. Ele diz que nós nos escondemos na arte para dizer impropérios e incitar o crime contra a paz pública. Isso para mim é um crime contra a arte. A arte é livre!", disse o diretor em entrevista ao R7.
Estiveram presentes na audiência no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, o diretor Zé Celso, a produtora do Teatro Oficina, Ana Rúbia, e os artistas Tony Reis e Mariano Mattos Martins. Durante os esclarecimentos, integrantes da companhia fizeram ato artístico pedindo por paz.
E aí? O que vocês acham? É censura? Os artistas pegaram pesado? Tem que pagar multa? A denúncia foi justa ou injusta?
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