Ejaculação Verborrágica
"Vocês não gostarão de mim..." Sou você, quando ejacula! Sou a esposa, frígida, que simula. E, às escondidas... se masturba. Sou o filho pródigo, que supera o próprio pai, quando resolve assumir os negócios. Ai, sórdido... Sou a falácia de beatas impúdicas. O erguer do flácido cetro da hipocrisia. Incisão, o decreto do clichê com precisão cirúrgica. A quimera que faz incesto com utopias. A fobia, que fornica com a inércia nos lençóis da véspera sem a poesia anestésica. Venha... Beba meu néctar! a dualidade simultânea dispersa. Brindemos a ignorância coletiva. A fútil publicidade que cativa. Os comboios que molham as coxas de suas filhas. Aceitamos o celibato mental. Esse derramamento de sangue virginal. Viva a indiferença hasteada: omissão em suas nádegas. Rejeição viril. impotência precoce. o câncer em sua prostata sem protese. A herança sanguinea, cordão umbilical de fibra ótica. Dsts subversivas. Deficiência congênita. Retomem o fôlego, ignorem o ideal que se foi no aborto...